segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Acróstico.

Alguém sabe quem a inventou?
Geralmente as pessoas nascem, geralmente...
Diferente dos demais
Agda foi inventada.

Sabe aquela menina que não para, elétrica...
Alegre com todos, feliz com a vida, que...
Ri dos problemas, ri das soluções, das...enfim
Assim é ela, que se deixar, não para de falar...rs
Houve já quem dissesse que ela nasceu.


por Bruno Mota

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nosso fim.*

Será que eu gosto de ti
Ou estou brincando?
Brincando comigo, contigo,
Conosco, com nossos sentimentos.

Penso em falar-te.
Não sei como.
Tento decidir-me.
Não sei o quê.

Vivo no mar da indecisão:
Amar-te ou não
Eis a questão que
Atormenta meu coração.

A vida nos oferece
Caminhos a seguir, mas
Não sei se tu
És o caminho a prosseguir.

Não quero sofrer no futuro.
Decido o meu presente.
Isso é tudo a dizer:
Não posso continuar contigo.

Eu não queria terminar assim.
Foi melhor para ti.
Foi melhor assim.
Esse é o nosso fim.





* Texto que eu escrevi por volta dos 13 anos... muito engraçado ver como a gente amadurece a escrita (ou não), pois é, coloquei aí com algumas pequenas alterações. Espero que gostem.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

As coisas tão mais lindas.


Entre as coisas mais lindas que eu conheci
Só reconheci suas cores belas quando eu te vi
Entre as coisas bem-vindas que já recebi
Eu reconheci minhas cores nela e então eu me vi


Está em cima com o céu e o luar

Hora dos dias, semanas, meses, anos, décadas
E séculos, milênios que vão passar
Água-marinha põe estrelas no mar
Praias, baías, braços, cabos, mares, golfos
E penínsulas e oceanos que não vão secar

E as coisas lindas são mais lindas
 Quando você está
Onde você está
Hoje você está
Nas coisas tão mais lindas
Porque você está
Onde você está
Hoje você está
Nas coisas tão mais lindas


Nando Reis                      

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Garçom.

Garçom, uma bebida por favor.
Quero esquecer tudo e todos.
Quero poder rir do vento,
Quero rir da vida que ninguém enxerga.

Garçom, veja os peixes do aquário.
Não quero ser como eles.
Não quero viver num mundo diminuto.
Não quero um universo conhecido.

Garçom, a conta por favor.
Vou viajar velando meu próprio sono.
Vou andar e olhar pro lado.
Vou perceber o belo que me rodeia.

Garçom, inspiração por favor!
Adeus.

domingo, 5 de setembro de 2010

Conto de fadas.




Há muito, moças sonham com um conto de fadas, com seu príncipe encantado vindo em seu cavalo branco.

E agora eu me pergunto, será que eu ainda devo acreditar no amor, em um final feliz?

Diante de tudo que vejo na sociedade atual, na inversão dos valores, na subversão do amor, no sexo deliberado, será que uma menina que sonha em casar virgem, entrando na igreja com seu lindo vestido branco é uma sonhadora?

Creio que ser romântica, que acreditar no amor é algo que ainda é válido. E por que não esperar o príncipe encantado, aquele que foi feito sob medida para você? Tentar buscar alguém que te faça feliz é uma utopia? Procurar por alguém que preencha as lacunas da sua existência é uma ilusão? Encontrar alguém com caráter é impossível?

E qual o problema dos meninos também serem românticos? Onde tem escrito que eles devem ser poligames ou brutos?

Qual o problema em gostar de escrever cartas ou gostar de ganhar flores e chocolates?

Amar não deve ser encarado como um tormento, embora seja bem verdade que algumas vezes nos decepcionamos, mas nossa busca deve continuar, um dia o lindo príncipe irá nos encontrar e nos acordar da triste realidade do desamor e nos ensinará que contos de fadas existem sim, que é possível acreditar no amor, que o romantismo não é coisa de um passado distante.

Então, comece a escrever a sua história, o seu conto de fadas, a sua vida.